Astapor é uma das principais cidades-estado da região conhecida como Baía dos Escravos, famosa por comercializar prisioneiros de inúmeras cidades e reinos caídos ao longo do Velho Continente. Seu emblema é uma harpia segurando algemas nas garras. Até a chegada do Feiticeiro Lizandrus e da Sacerdotisa de Namira, a cidade era governada pelos Bons Mestres. Situa-se próxima à foz do Rio dos Vormes.
Pano de fundo histórico
Situada ao sul da Baía dos Escravos, a cidade é um ponto de parada obrigatório para os navios que pretendem percorrer a Grande Rota. Por este motivo, o Porto de Astapor é visitado todos os dias por embarcações de várias regiões do mundo, vindas de lugares distantes como o Continente Negro, das Terras da Noite Eterna, ao Norte, e até mesmo dos confins do Extremo Oriente. Grandes muralhas protegem a cidade de ataques por terra e por mar; somando-se a isso, foram construídas muralhas internas que dividem a cidade em três distritos, garantindo para Astapor a fama de "cidade impenetrável".
Desde os tempos imemoriais, a cidade era governada pelos Bons Mestres, que mantinham um acordo político com as demais cidades da região, de forma a manter o crescimento mútuo e a população controlada. Porém, com a chegada do Feiticeiro Lizandrus, o acordo foi quebrado e o governo de Astapor foi derrubado pelo próprio povo. Seduzindo os cidadãos com promessas de liberdade e igualdade, Lizandrus quebrou as correntes dos escravos e formou seu próprio exército, com o objetivo de conquistar as demais cidades da Baía dos Escravos.
Uma a uma, todas elas foram sendo reduzidas a pó, restando apenas duas: Meereen e Yunkai. Sem escolha, seus líderes foram forçados a se render, e as cidades foram poupadas da completa destruição. Os Bons Mestres foram mortos, incluindo todos os seus possíveis descendentes, e o povo sonhava com a tão tardia liberdade. Porém, o Feiticeiro Lizandrus não cumpriu totalmente sua promessa, transformando os sobreviventes das cidades derrotadas em escravos e recompensando os combatentes com títulos de nobreza, se autoproclamando Rei da Baía dos Escravos. Não havia liberdade ou igualdade para todos.
Contentes com seus novos títulos, os recém nomeados nobres de Astapor sufocaram os últimos resquícios de rebelião, e reergueram as cidades de Meereen e Yunkai. As famílias mais poderosas se tornaram representantes locais do Rei, chamados de Regentes. As demais cidades nunca mais foram reerguidas, permanecendo em ruínas. O Rei Bruxo, como era conhecido, se casou com uma sacerdotisa da Princesa Daédrica Namira, chamada Nefertari Núbia, dotada de uma beleza extraordinária. Se convertendo à religião e cultura da esposa, Lizandrus abandonou seu antigo nome e passou a se chamar Xaro Xhoan Daxos.
Nos últimos anos, ocorreram várias tentativas de assassinar o Rei, todas até agora, sem sucesso. Acredita-se que um grupo de mercenários contratados por um ou mais sobreviventes da linhagem dos Bons Mestres esteja por trás dos atos, ou até mesmo uma sociedade ou aliança rebelde desconhecida. Uma coisa é certa: apenas o sigilo de suas identidades não será o bastante para protegê-los da total aniquilação.
Pontos de Interesse
- Palácio da Glória de Astapor;
- Câmara do Olho Negro;
- Colosso da Harpia de Ghis;
- Quartel Militar;
- Companhia das Índias Orientais;
- Mercado dos Escravos;
- Feira Livre de Astapor;
- Grande Capela de Namira;
- Lojas de itens, tecidos e especiárias;
- Lojas de livros, acessórios e pergaminhos;
- Bordel Flor de Lis;
- Bordel Mãos de Fada;
- Pátio dos Vermes;
- Praça Central de Astapor;
- Estátua de Lizandrus;
- Guilda dos Mercadores de Escravos;
- Forte do Diabo;
- Forte da Harpia;
- Porto de Astapor;
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