domingo, 15 de dezembro de 2013

História - As Asas do Reino e o surgimento dos Brumas


"Liberdade, honra e justiça."

Há mais de meio século atrás, durante uma crise que ameaçou a dinastia Pendragon, surgiu uma facção dentro da Guarda Real, chamada de "As Asas do Reino", que ascenderia à tropa especial que atua nas fronteiras e províncias distantes, conhecida entre os populares como os "Brumas".

Tudo começou quando o perverso Parvius Pendragon ascendeu ao trono após assassinar o seu irmão e herdeiro por direito, Primus. A corte foi dividida e uma parcela da nobreza se posicionou contra à manobra política, uns por repúdio e inimizade ao vilão, outros por interesse político e alguns poucos por lealdade e honra. Longos anos de estratagemas e conspirações se seguiram, culminando em pequenos conflitos contra as famílias, que aos poucos foram enfraquecendo as guarnições das fronteiras, possibilitando assim aos bárbaros e rebeldes uma aproximação do território.

Desesperado para se manter no trono, Parvius orquestrou um verdadeiro banho de sangue, que culminou na erradicação da Casa Rayne, sua principal opositora. Esse fatídico episódio provocou a ira da nobreza, que finalmente decidiu declarar guerra total, incitando a população a se revoltar contra o tirano.

Nos anos que se seguiram à guerra, uma crise quase derrubou o Reinado da Bretanha, que ficou desprotegido a ataques exteriores. Milhares foram mortos, em sua maioria, cidadãos que não tinham relação com as disputas dos nobres. O conflito parecia longe de chegar ao fim, quando uma facção foi fundada por um grupo de desertores da Guarda Real.

Chamada de "As Asas do Reino", e pregando ideais como liberdade e honra, a organização, fundada na cidade de Bruma, foi conquistando cada vez mais membros entre populares e nobreza, culminando em um movimento centralizado, quando antes havia discrepância de interesses entre as famílias. Essa centralização de valores foi crucial para a vitória da oposição, que conseguiu derrubar as defesas da Capital na tentativa de destronar o Rei Parvius, que ao ver a queda da cidade, acabou cometendo suicídio. Com a sua morte, o seu sobrinho Uriel, filho mais novo de Primus - que era protegido dos Rayne, mas foi salvo pelos Gryffindor antes do massacre - foi coroado rei, sendo o único herdeiro vivo dos Pendragon.

O Rei Uriel Pendragon II reinou por pouco mais de quarenta anos, e foi um líder justo e bom, ascendendo os Gryffindor, seus salvadores, à uma alta posição dentro da corte, que eles mantêm até os dias de hoje. Ele também criou uma nova tropa à serviço da Guarda Real, à qual nomeou os fundadores do movimento "Asas do Reino" como membros efetivos. Esse novo grupo ficou conhecido como os Brumas, em uma clara referência à cidade onde foi fundado o movimento. Estes tinham como principal objetivo manter a justiça do Rei no limiar das províncias do Reino, onde normalmente esta não conseguia alcançar.

Com o passar dos anos, o grupo foi caindo no esquecimento, mas ele existe até hoje, atuando em segredo nas fronteiras de Cyrondill e nas províncias distantes, lutando em nome da liberdade, da honra e da justiça, à serviço do filho mais velho de Uriel, o Rei Uther Pendragon III, e do Reino da Bretanha.

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