Agora que já sabemos o que é,
vamos saber um pouco mais como essa bagaça funciona!
No RPG, existem dois tipos
básicos de jogadores muito bem definidos:
1. O primeiro tipo é o jogador
personagem, normalmente chamado apenas de "jogador", PC (Player
Character) ou PJ (Personagem do jogador). Esse jogador é quem cria um
personagem fictício, seguindo as regras do sistema escolhido por seu grupo, e
controlará esse mesmo personagem pelas aventuras do jogo.
2. O segundo tipo de jogador é o
narrador, mestre ou GM (Game Master). Será ele quem criará a história e julgará
as ações de todos os personagens do jogo. O narrador normalmente não possui um
personagem próprio, mas controla todos os personagens não-jogadores da aventura
- que seriam os coadjuvantes da peça de teatro.
Enquanto o jogador tem uma
atuação assemelhada àquela de um ator de teatro, o narrador seria o diretor e
roteirista, aquele que define o cenário, figurantes, ambiente e tudo mais. Por
isso mesmo, o narrador é aquele que deve conhecer as regras mais profundamente,
e deve ser o mais experiente do grupo, normalmente seguindo um sistema de
regras pré-determinado que o ajudará com os eventuais problemas e dúvidas que
venham a surgir.
Apesar do narrador seguir as
regras de um sistema, ele pode quebrá-las, ignorá-las ou mudá-las em prol de
uma fluidez no andamento da partida, baseando-se para isso no seu bom senso.
Conhecer o máximo possível sobre o sistema facilita esse processo e evita
arbitrariedades.
Embora o narrador seja
responsável pela fluidez da partida, muitas vezes é mais interessante deixar o
resultado dos acontecimentos ao acaso. Na maioria dos RPGs de mesa, são
utilizados dados e um conjunto de regras para saber o resultado de uma ação
feita pelo jogador ou por um personagem não jogável.
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